Além de nunca ter sentido um orgasmo ela era reprimida sexualmente, foi assim que ela chegou relatando seu problema.
– “Sou casada, tenho vergonha, nunca senti um orgasmo. Gosto do meu marido, mas não consigo me soltar, além disso sinto muita dor durante a relação e já não sei mais o que fazer”
Júlia* 30 e poucos anos, dizia que não era satisfeita sexualmente.
Não era fácil para ela falar sobre estes assuntos, mas ao mesmo tempo suas falas traziam grande alívio.
Quando começamos a investigar seu histórico familiar (preste muita atenção nas falas) e a relação com o sexo, ela me trouxe uma frase que a mãe dizia sempre: “sexo não faz bem e não podemos falar sobre isso”.
Completou dizendo que certa vez ficou de castigo por ter encontrado uma revista pornô do seu pai (mas não sabia exatamente o que era). Conscientemente ela não achava que estes fatos poderiam ter influenciado no que ela está passando hoje, MAS…
Durante o transe, estas cenas surgiram e agora em outros ângulos.
Ela estava brincando na garagem quando encontrou a revista, sua mãe também não sabia que a revista existia, reagiu impulsivamente punindo Júlia e brigando com seu pai por ter “aquilo”. As imagens da revista ficaram em sua cabeça e ela não entendia o motivo do castigo.
Durante as descobertas da adolescência, aquela frase ecoava em sua mente. Várias cenas da crença da mãe apareceram como reforço para “confirmar” que a mãe estava certa. Sua melhor amiga perdeu a virgindade muito nova e Júlia foi a primeira a saber, ela conta que a amiga disse das dores que sentiu e que não fez bem a ela.
Na sessão Júlia pôde desfazer os laços que sua mente criou com as repressões que viveu e desfazer as crenças que foram criadas. Júlia já não era mais a garotinha assustada que acredita que o sexo é ruim.
Em sua última sessão ela me diz que teve seu primeiro orgasmo no dia dos namorados e conseguiu fazer uma noite romântica para seu marido.
“Eu sei o que me reprimia, mas agora eu decido me libertar e ser a mulher que sempre imaginei”
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*Júlia é um nome fictício para resguardar a identidade da paciente. Caso Real Autorizado.

Caso de Regressão para Tratar Dores Sexuais
Ela já não mantinha relações sexuais devido às dores que sempre sentia durante o ato, além de não sentir prazer se cobrava por isso e recebia cobranças de seu parceiro também.



Caso de Regressão para Tratar Dores Sexuais
Ela já não mantinha relações sexuais devido às dores que sempre sentia durante o ato, além de não sentir prazer se cobrava por isso e recebia cobranças de seu parceiro também.